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Educação de Morro da Fumaça promove rede de proteção à infância

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Educação de Morro da Fumaça promove rede de proteção à infância

Em um esforço conjunto pela proteção integral de crianças e adolescentes, a Secretaria de Educação de Morro da Fumaça realizou, na tarde de 4 de junho, uma importante reunião intersetorial com representantes da Educação, Saúde, Assistência Social e órgãos de proteção. O encontro, realizado no auditório do Samae, teve como objetivo reforçar o trabalho em rede para prevenção, identificação e enfrentamento de situações de violência, negligência e violação de direitos.

Educação de Morro da Fumaça promove rede de proteção à infância

Encontro intersetorial fortalece ações conjuntas entre Educação, Saúde e Assistência Social

O encontro reuniu diretores das escolas da rede municipal, representantes das escolas estaduais, conselheiras tutelares, equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e da coordenação pedagógica municipal. Em pauta, estiveram as estratégias conjuntas para assegurar a proteção e o bem-estar de crianças e adolescentes fumacenses, fortalecendo a escuta ativa, o acolhimento responsável e o encaminhamento correto diante de violações de direitos.

Violência contra crianças e adolescentes: abordagem e enfrentamento

Durante a reunião, os participantes discutiram os diversos tipos de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial e por omissão – e os sinais de alerta que devem ser observados por professores e profissionais da rede. Casos recorrentes de negligência, como falta de cuidados básicos, evasão escolar e sofrimento emocional, foram apontados como desafios cotidianos que exigem atenção e resposta coordenada.

Um dos destaques foi a discussão sobre o Protocolo da Revelação Espontânea, instrumento que orienta o atendimento a crianças e adolescentes que relatam espontaneamente situações de violência. O protocolo estabelece que o primeiro contato deve ser acolhedor, respeitoso e sem julgamentos, garantindo a integridade emocional da vítima e permitindo o acionamento imediato dos órgãos competentes.

Rede de apoio: responsabilidades compartilhadas

O secretário de Educação, Marcos Silveira de Jesus, destacou que a escola é muito mais que um espaço de aprendizado. “A escola é um espaço de escuta, cuidado e proteção. Precisamos estar atentos e preparados para agir com firmeza e humanidade diante de qualquer sinal de violência ou negligência”, afirmou.

Ele reforçou a necessidade de qualificação contínua dos profissionais para lidar com situações delicadas e muitas vezes complexas. “Investir na formação da equipe é investir na segurança das nossas crianças. Essa rede precisa ser forte, coesa e bem orientada”, complementou.

Administração municipal defende atuação integrada

O prefeito Eduardo Sartor Guollo participou da abertura do encontro e ressaltou o papel da gestão pública na integração dos serviços. “Quando unimos Educação, Saúde, Assistência Social e os órgãos de proteção, damos uma resposta mais rápida e eficaz à comunidade. É nosso dever garantir que nenhuma criança tenha seus direitos violados sem que o poder público atue”, destacou o prefeito.

O vice-prefeito Davi Colonetti Pellegrin também reforçou a importância de uma cultura de cooperação entre os setores. “A proteção da infância exige um compromisso coletivo. Cada profissional presente nesse encontro tem um papel essencial nessa rede. E é assim, com diálogo e ação coordenada, que vamos transformar realidades”, declarou.

Ferramentas e protocolos: cartilha orienta profissionais

A reunião contou com a apresentação de uma cartilha elaborada pelo Creas, que detalha os fluxos de atendimento, encaminhamentos, papéis das instituições e contato com o Conselho Tutelar. A publicação foi distribuída aos participantes e será utilizada como guia no cotidiano das escolas e demais setores da rede.

A cartilha traz instruções claras sobre como agir diante de suspeitas ou confirmações de violação de direitos, destacando que o silêncio e a omissão podem agravar ainda mais a situação da vítima. “Proteger é um dever de todos nós. Quando cada um faz sua parte, garantimos um futuro mais seguro e digno para nossas crianças e adolescentes”, concluiu o secretário Marcos Silveira.

Escuta ativa e proteção: escola como primeiro ponto de apoio

Um dos principais objetivos do encontro foi reforçar o papel da escola como um dos primeiros espaços de identificação de situações de risco. A proximidade entre educadores e alunos, o acompanhamento frequente e o ambiente de confiança tornam os colégios fundamentais na escuta ativa e no encaminhamento correto dos casos.

“É na rotina escolar que muitas situações vêm à tona. Precisamos preparar nossos professores e equipes para que saibam como agir, para que não se sintam sozinhos e para que a criança seja protegida desde o primeiro sinal”, enfatizou uma coordenadora pedagógica durante o encontro.

Educação preventiva e articulação contínua

Além do atendimento a casos concretos, a reunião destacou a importância das ações preventivas nas escolas. Projetos educativos, rodas de conversa, palestras e campanhas de conscientização devem fazer parte do calendário escolar, promovendo um ambiente de respeito, escuta e valorização da infância.

O compromisso firmado entre os setores é de realizar reuniões periódicas, avaliar fluxos e encaminhamentos, atualizar os protocolos e garantir que nenhuma criança ou adolescente fique desassistido. “A rede só funciona quando há diálogo constante, confiança entre os setores e clareza sobre os papéis de cada um”, destacou uma das técnicas do Cras.

Conclusão: proteção integral exige união de forças

A reunião intersetorial promovida pela Secretaria de Educação de Morro da Fumaça reafirma o compromisso da gestão pública e dos profissionais da linha de frente com a defesa dos direitos da infância e da juventude. A troca de experiências, a construção de protocolos claros e o fortalecimento da rede de apoio são passos essenciais para garantir um futuro seguro e justo para cada criança do município.

Com a união entre Educação, Saúde, Assistência Social e os órgãos de proteção, Morro da Fumaça avança na construção de uma política pública sólida, humana e eficaz. A proteção integral só é possível com ação coordenada, escuta atenta e responsabilidade compartilhada. O trabalho em rede não é apenas um modelo de atuação — é um compromisso com o presente e o futuro das novas gerações.

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