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Fumaf monitora espuma em rio de Morro da Fumaça e investiga possível contaminação

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Fumaf monitora espuma em rio de Morro da Fumaça e investiga possível contaminação

Moradores de Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina, ficaram surpresos com a presença de uma espuma branca no leito do Rio Linha Torrens, nas imediações da Rua José Cechinel. A ocorrência, considerada atípica, levantou preocupações quanto à possibilidade de contaminação do curso d’água por substâncias químicas ou resíduos industriais. Diante do fato, a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fumaf) foi acionada e está acompanhando o caso de perto. Técnicos da fundação realizam vistorias e análises para identificar a origem da espuma e avaliar os riscos ambientais associados.

Fumaf monitora espuma em rio de Morro da Fumaça e investiga possível contaminação

Fundação ambiental faz vistorias no Rio Linha Torrens após aparecimento de espuma branca

Ocorrência mobiliza autoridades e comunidade

De acordo com a Fumaf, o fenômeno foi registrado por moradores no início desta semana e imediatamente comunicado aos órgãos ambientais do município. Técnicos foram enviados ao local e constataram a formação anormal de espuma em determinados trechos do Rio Linha Torrens, um importante corpo hídrico que atravessa a cidade e que é utilizado por produtores rurais e moradores para múltiplos fins.

“Recebemos a denúncia e imediatamente nossa equipe técnica iniciou as vistorias. A situação exige atenção, pois pode indicar presença de poluentes que afetam diretamente a fauna aquática e até a saúde pública, caso haja contato humano com a água contaminada”, afirmou um representante da Fumaf.

Investigação sobre a origem da espuma

A principal linha de investigação da fundação ambiental está centrada na possibilidade de lançamento indevido de efluentes industriais ou detergentes em pontos próximos ao rio. A espuma branca, em muitos casos, está relacionada ao despejo de substâncias químicas, como sabões, produtos de limpeza, resíduos industriais ou até esgoto doméstico não tratado.

A equipe da Fumaf coletou amostras da água para análise laboratorial. Os resultados devem apontar a composição da espuma e, com isso, ajudar a identificar a origem do problema. Paralelamente, a fundação mapeia as empresas e residências próximas à área afetada, buscando eventuais irregularidades em ligações sanitárias ou sistemas de descarte de resíduos.

Monitoramento será contínuo

Segundo a fundação, o monitoramento no Rio Linha Torrens será mantido nos próximos dias, com novas coletas, vistorias técnicas e ações preventivas. O objetivo é garantir que o incidente não se repita e que os responsáveis, caso confirmada alguma irregularidade, sejam devidamente notificados e penalizados conforme prevê a legislação ambiental vigente.

“Estamos tratando a situação com máxima seriedade. A saúde dos nossos rios é essencial para o equilíbrio ambiental e para o bem-estar da nossa população. A Fumaf está empenhada em identificar a causa e tomar todas as medidas cabíveis”, concluiu o órgão.

População pode colaborar com denúncias

A Fumaf também reforça que a participação da população é essencial para a preservação do meio ambiente. Moradores que presenciarem qualquer anormalidade em cursos d’água, terrenos baldios, áreas verdes ou sistemas de esgoto podem fazer denúncias por telefone ou WhatsApp.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone fixo (48) 3434-4497 ou pelo canal exclusivo no WhatsApp (48) 99610-3267. É possível enviar fotos, vídeos e localização da ocorrência. O sigilo do denunciante é garantido.

Educação ambiental como ferramenta preventiva

A Fumaf também destaca que, além da fiscalização, está intensificando ações de educação ambiental em escolas, comunidades e empresas da região. A ideia é promover uma cultura de responsabilidade com os recursos naturais, alertando sobre as consequências do descarte irregular de resíduos e incentivando boas práticas.

“A prevenção é o melhor caminho. Se todos fizerem sua parte, conseguimos manter nossos rios limpos e saudáveis”, comentou uma das educadoras ambientais da fundação.

Impactos ambientais da espuma

Especialistas alertam que o surgimento de espuma em rios pode indicar a presença de surfactantes, compostos químicos que reduzem a tensão superficial da água e facilitam a formação de bolhas. Esses elementos, quando presentes em concentrações elevadas, podem causar diversos impactos ambientais, como:

  • Redução do oxigênio dissolvido na água
  • Prejuízo à fauna aquática, especialmente peixes e insetos
  • Interferência no ciclo reprodutivo de organismos aquáticos
  • Risco de contaminação de águas subterrâneas
  • Danos à saúde humana em caso de contato direto ou ingestão acidental

A presença constante ou repetida desse tipo de espuma também pode afetar a qualidade estética e o uso recreativo do rio, além de gerar odor desagradável e comprometer a imagem ambiental do município.

Responsabilidade e legislação ambiental

O despejo irregular de substâncias químicas em rios é crime ambiental, conforme a Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). Empresas ou pessoas físicas flagradas praticando esse tipo de infração podem ser punidas com multas, embargo de atividades, interdição de estabelecimentos e até pena de prisão, dependendo da gravidade do caso.

Além disso, a legislação estadual de Santa Catarina prevê sanções administrativas adicionais para quem comprometer a qualidade das águas superficiais ou subterrâneas. A atuação da Fumaf, nesse contexto, tem respaldo legal e visa garantir o cumprimento das normas ambientais e a responsabilização dos infratores.

Prevenção começa em casa

A Fumaf lembra que cada cidadão pode contribuir com a preservação do meio ambiente a partir de atitudes simples, como:

  • Evitar jogar óleo de cozinha na pia (o ideal é armazenar em garrafas PET e destinar para reciclagem)
  • Não descartar produtos de limpeza, remédios ou tintas diretamente no esgoto
  • Separar corretamente o lixo doméstico
  • Evitar o uso excessivo de detergentes e sabões em áreas externas
  • Participar de programas de coleta seletiva e ações ambientais da comunidade

Essas práticas, quando adotadas por um número significativo de pessoas, contribuem diretamente para a qualidade dos rios, nascentes e mananciais.

Conclusão: um alerta à preservação

O episódio registrado no Rio Linha Torrens serve como alerta sobre a necessidade de maior vigilância e consciência ambiental, tanto por parte do poder público quanto da sociedade. O monitoramento da Fumaf é essencial, mas deve ser complementado por uma cultura de prevenção, educação e responsabilidade coletiva.

Enquanto as investigações seguem e os laudos técnicos são aguardados, a recomendação é que a população evite o contato direto com a água do rio na área afetada e mantenha atenção a novas ocorrências. A mobilização rápida do município e o envolvimento da comunidade mostram que é possível agir de forma eficaz diante de ameaças ao meio ambiente.

Preservar os recursos naturais é garantir qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Em Morro da Fumaça, a luta pela saúde dos rios continua.

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