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Morro da Fumaça e Lauro Müller aderem à luta por túnel no Morro dos Cavalos

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Morro da Fumaça e Lauro Müller aderem à luta por túnel no Morro dos Cavalos

O Sul de Santa Catarina vive um momento decisivo para segurança viária e mobilidade. Morro da Fumaça e Lauro Müller aprovaram em seus legislativos moções de apoio à mobilização regional que exige uma solução definitiva no trecho do Morro dos Cavalos, na BR‑101. Esse trecho é conhecido por apresentar riscos geológicos, acidentes graves e constante bloqueio de tráfego.

Morro da Fumaça e Lauro Müller aderem ao pleito por túnel no Morro dos Cavalos

Introdução: a mobilização ganha força

Em junho de 2025, Morro da Fumaça e Lauro Müller se uniram a uma frente regional constituída por várias cidades do Sul do Estado para pressionar o governo federal e o governo estadual a investirem em obras no Morro dos Cavalos, entre Palhoça e São José. A mobilização surgiu após uma série de incidentes graves, incluindo o tombamento e explosão de um caminhão-tanque no início de abril, que bloqueou totalmente a BR‑101 por metros de congestionamento, interrompendo o trânsito por mais de doze horas e causando prejuízos econômicos e riscos à vida de motoristas e moradores.

Problemas históricos no trecho

O Morro dos Cavalos é uma região sensível do ponto de vista geológico, sofre escorregamentos em épocas de chuva intensa e abriga intenso tráfego de veículos leves e pesados, inclusive caminhões que fazem o escoamento da produção regional. Desde 2023, o trecho teve pelo menos cinco interdições significativas, entre deslizamentos, tombamentos e congestionamentos. Em um dos casos mais críticos, no início de 2024, um deslizamento interrompeu completamente o fluxo por quase 24 horas.

A força da articulação regional

A mobilização foi articulada inicialmente pela Câmara de Criciúma, através de uma comissão temporária que passou por várias cidades da região, entre elas Tubarão, Araranguá, Orleans e Sangão. Essas câmaras encaminharam ofícios aos governos e também às bancadas estaduais e federais. Em junho, Morro da Fumaça e Lauro Müller aprovaram moções que fortalecem o coro por uma obra estruturante, capaz de evitar novas tragédias.

Comparativo: túnel ou contorno viário?

A principal alternativa em debate é a construção de um túnel por baixo do morro, com custo estimado entre R$ 1,0 e R$ 1,2 bilhão e prazo de execução de aproximadamente quatro anos. Essa opção garantiria segurança plena, pois manteria a rodovia fora da área afetada por deslizamentos e instabilidades. Já o governo do Estado propõe um contorno viário que contornaria o morro pela lateral, com investimento estimado em R$ 291 milhões e prazo de conclusão de cerca de três anos. O contorno seria mais rápido e barato, porém continuaria a expor o tráfego a riscos naturais e eventuais quedas de barreira.

Entidades empresariais reforçam o pleito

Federações como a FACISC e a FIESC divulgaram notas alertando que os bloqueios na BR‑101 causam prejuízos que ultrapassam dezenas de milhões de reais ao Sul do Estado. O setor produtivo catarinense aponta que o prejuízo semanal causado por um só bloqueio pode afetar o transporte de cargas, insumos, mercadorias e comprometer a logística portuária, refletindo inclusive no aumento de preços ao consumidor.

Questão socioambiental e indígena

A região abriga terras da etnia Guarani M’bya. Representantes indígenas declararam apoio ao túnel, visto como menos invasivo para o território coletivo. Eles exigem, contudo, que qualquer projeto tenha consulta pública prévia, compensações ambientais, monitoramento de fauna e flora e respeito às práticas culturais. Esses pontos foram incluídos nas moções aprovadas pelos municípios, reforçando compromisso com inclusão e respeito às populações locais.

Impacto na rotina das pessoas

Bloqueios frequentes afetam aspectos da vida cotidiana — dificultam o acesso a hospitais, escolas, serviços públicos, deslocamento de trabalhadores e até refeições feitas em cidades vizinhas. Moradores do Sul costumam enfrentar atrasos de até seis horas em serviços emergenciais quando a rodovia está obstruída. Pequenos agricultores que vendem hortifrutigranjeiros em Criciúma e Tubarão já relataram perdas nas vendas, frutas perecendo nos carros devido ao atraso.

Próximos passos previstos

O governo federal, por meio do Ministério dos Transportes e da ANTT, solicitou recentemente encaminhamento oficial das moções de apoio. Técnicos já estão reunidos com parlamentares catarinenses para avaliar os estudos de viabilidade e considerar a inclusão do trecho no processo de recontratação da CCR ViaCosteira — que administra o trecho até 2032. A expectativa é que, até o final de 2025, o modelo de obra seja escolhido.

Relação custo‑benefício decisiva

Estudos preliminares apontam que, mesmo com o valor mais alto, o túnel pode ser financeiramente compensado a médio prazo, considerando a redução de acidentes, diminuição de tempo de tráfego e economia com manutenção. Já o contorno, apesar de mais barato, pode exigir reparos frequentes nas barreiras e retenções habitualmente atingidas por chuvas fortes.

Conclusão: mobilização por vidas e desenvolvimento

Com a adesão de Morro da Fumaça e Lauro Müller, a mobilização regional ganha novo fôlego. A convergência política, técnica, empresarial e social reflete a urgência de uma intervenção definitiva no Morro dos Cavalos. Independentemente da forma escolhida, é urgente transformar essa articulação em obra real, que proteja vidas, impulsione o desenvolvimento regional e garanta segurança e infraestrutura de qualidade para a população do Sul de Santa Catarina.

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